quarta-feira, 12 de novembro de 2008

.: Seresta Solitária :.

Seresta Solitária
(Guilherme Camargo)
Feliz me via enquanto cego caminhava.
Vazio estava, sem saber o que buscava.
Na escuridão da noite, só faróis enxergava.

Foi quando novamente uma luz me focou.
Meu peito tocou,
E meu coração se apaixonou.

Mas nem só de sol se vive o jardim.
Nem só de chuva se vive a floresta.
Ainda sinto seu perfume em mim,
Enquanto ensaio a seresta.

A eterna luta aqui continua.
Gostei de ti desde o princípio.
Talvez eu não volte da rua,
Pois algumas serestas não tem início.

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